sábado, 27 de março de 2010


it's all i'm asking for.

terça-feira, 16 de março de 2010

now, tell me the truth...




Lá estava eu, assistindo multishow, e estava passando a chamada do "Alternativa Saúde", apresentado pela Patricya Travassos e Cynthia Howlett. Sei que uma descrevia a outra, começando pela Patricya: "A Cynthia é linda, magra, elástica... Inveja? Não gente!" e a Cynthia "a Patricya é tão inteligente, interessante, bem articulada..." e pronto. Resumindo foi isso. E fiquei pensando numa coisa bastante original, aliás: Será que mulheres em geral preferem ser descritas como inteligentes, espertas e sagazes ou bonitas, gostosas e cheirosas? Qualquer mulher vai dizer que prefere ser considerada inteligente. Qualquer mulher vai afirmar que beleza se deteriora, mas conteúdo não (grande mentira, quero ver você morrendo, definhando, com 80 anos de idade, e ainda com o mesmo conteúdo que tem agora.E se tu tiver Alzheimer?). Mas eu aposto que toda mulher se sente melhor quando é chamada de bonita e gostosa.
Quer saber o que eu acho? As únicas mulheres que preferem ouvir que são inteligentes e whatever são as gatas, que sabem que são bonitas e são elogiadas pelo físico delas todos os dias! Agora querem se aventurar por novos caminhos... Ou aquelas que tem boa auto-estima. Eu lembro da Marília Gabriela no gordo pop show, dizendo que queria muito ouvir que era gostosa e tudo mais.
Me dá uma pontinha de tristeza (pontadona na verdade) quando vejo que minhas amigas sendo assediadas e eu ficando sempre pra trás. Sempre me disseram que sou inteligente (embora eu não acho que seja, eu num sei do que acontece, não escrevo nada profundo - tudo bem que é um blog só para reclamar da vida - e não sou nenhum poço de cultura, sem contar meu português triste) mas queria uma vez saber como é estar do outro lado. Ser bonita. Ser assediada. Ser disputada. Sabe, eu estava pensando no meu currículo de meninos que já fiquei (que ridículo) e vi que a primeira vez que um homem deu em cima de mim, eu deveria ter uns 17 anos. Eu tinha quase 18 anos a primeira vez que um cara me ligou. E eu consegui contar nos dedos o número de homens que de fato fizeram isso. Ficar com um cara só porque não quero ficar sozinha? Hahaha, como se eu tivesse essa opção.
Mas peraí, como esse papo mudou de "quero ser reconhecida pela minha beleza" para "os homens não se interessam por mim, e blábláblá..."? De fato sou muito reclamona em relação a como as pessoas me veem, como os caras não me querem e como ser bonita ou não tem um impacto nisso. Não estou dizendo que não sou, estou somente discutindo os fatos, então por favor, não me batam. Mas porque alguém gostaria de ser reconhecidamente bonita senão pra ser menos solitária e antifoda?
Muita guria se faz de burra. Muita guria é de fato burra. E estou falando das bonitinhas, ou nem tão bonitas assim, mas o fato é, as que se fazem compreendem que los caballeros as prefieren brutas, e as que são... bom, não estão nem aí, elas tem bastante atenção. Me disseram que essas garotas bonitas e burras não são o tipo de mulher com quem eles querem namorar, mas minha vida e o que observo me prova o contrário. Sempre vejo eles escolhendo as burras pra namorar, o que faz sentido, eles querem alguém pra mimar, pra se impôr, não vão querer uma mulher inteligente. Aliás, não ser tão bonita mas agir feito burra (provavelmente sendo) já suficiente pra alguns deles. Mas não tomem isso como uma generalização. Só uma amostragem mesmo.
Isso significa que quero ser bonita e burra? Claro que não. Quase todo mundo que considero inteligente reconhece que pessoas burrinhas e alienadas são mais felizes. Eu conclui isso há uns 6 anos atrás, acho. E apesar de tudo, sendo dada a escolha, prefiro continuar com um pouco de cérebro. Mas queria saber como é bom ser gostosa, e preferiria ouvir as pessoas se referindo a mim como "aquela morena gatíssima" sempre. Mas fala a verdade mulher, o que faz você se sentir melhor em relação a si mesma? Seja realmente sincera, não fale o que os outros querem ouvir.

segunda-feira, 8 de março de 2010

wild boys


Garotos, problemas. Mas mesmo sem fazer nada, sem motivo algum eu fico rindo deles. Culpa minha e das amigas, óbvio! Essa história de ter que ficar inventando apelidos para que não saibam de quem a gente está falando! Muito embora alguns se espalharam tão rápido que todo mundo sabe quem é o tal do "inserir apelido aqui". Lembro quando eu estava no segundo grau, e eu e uma amiga minha não sabíamos dos nomes dos guris e/ou era como no caso descrito acima: não saberem de quem estávamos falando. Meus olhos, seus olhos, MMD, tinha até um Cantrell!... Ah lembro de poucos. Hoje em dia, com os outros, já temos animais de grande porte e acinzentados(which is so not the point), amores filosóficos gregos, jardins de infância e berçário, mesmo uma grande merda em inglês (tanto literalmente quanto não saber soletrar). Pior é ir conversar com esses guris e quase chamá-los pelos apelidos né. Ficar rindo da cara deles sem eles nem saberem o porque. Ou pior: todo mundo DE FATO saber que ele é chamado assim e ele descobrir. Ah, sei lá. A maioria fez por onde né...! Afinal, quem mandou ser um namorado fdp? Ou não realizar um procedimento cirurgico tão simples! Pior, ter 17 anos?

sábado, 6 de março de 2010

backstabber? just plain crazy?


E qual a lição do dia? Provavelmente que você não está imune à más impressões, por mais boazinha, ou tímida e na sua que você possa ser. Você acaba sendo sacana, egoísta e indigna de confiança. O mais engraçado é você conversar com uma pessoa sobre isso e ela colocar o pé no chão e dizer "eu formo minha próprias opiniões e lálálá" e quando você perguntar que opiniões são essas, ela desconversar e não saber dizer o que. E aí depois dizer "ah, você me parece assim e assim" e eu, "porque?" e a pessoa desconversar de novo. E eu e minha mente cheia de ser justa demais atacou novamente, fui atrás de alguém que queria conversar comigo pra mostrar o lado dela e estou realmente interessada em ouvir agora, não somente pra me senir de certa maneira "justiçada", mas porque realmente me deu um clique. E não quero só dar o espaço pra ela falar, quero realmente ouvir.
Mas o fato é, eu costumo perguntar pra pessoa o que está rolando comigo que ela está chateada, e antes de opinar, eu quero ter certeza que peguei tudo que a pessoa disse. Me pareceu o mais certo desde sempre, hoje vejo só que dá espaço pra muita gente se enfiar na sua vida, meter o dedo, te criticar o caralho a pau. E serem bem injustas. Acho que preciso mudar essa minha atitude.

Ontem foi um dia péssimo, em todos os sentidos. Pareceu ser um dia de sinais. Entretanto não vejo como pudesse ter acontecido de outra forma, a não ser que a vida fosse assim...ahn... melhor. Já outras se aproximam, mas eu num sei me aproximar direito das pessoas mesmo. Mas estou tentando. E por fim vi o objeto do meu desejo DO NADA, a pessoa simplesmente aparece do nada no último lugar do mundo que esperaria vê-la, e detalhe, quando estava desabafando sobre ela para outra pessoa. Sinal? num sei. Se eu acreditasse em sinais eu acreditaria piamente que fesse foi um. Mas depois fui parar pra pensar nesse sinal... e num dia só de coisas ruins, que praticamente só recebi hostilidade das outras pessoas, o sinal foi esse "he's no good"! Ontem foi mesmo uma merda. Começou ruim e terminou pior.

quinta-feira, 4 de março de 2010

to be young and in love


O fato é: estou sim apaixonada por um guri que eu mal conheço. desde sempre digo que é uma coisa platônica, mas estou mesmo apaixonada. Tá que provavelmente se eu o conhecer melhor, vou me decepcionar; sim, grande parte disso é idealização, mas o fato é que estou sim apaixonada. E se até há pouco eu estava fugindo da idéia de namoro, agora eu estou carente, querendo namorar. Droga! E claro, o maior dos clichês: ele nem sequer liga pra minha existência. E obviamente passei essa semana toda tentando não pensar no guri mas só pensando nele. Engraçado que, com tantos clichês, a gente ainda vê milhares de casais sobrevivendo por aí, sobrevivendo aos joguinhos do "ligo ou não ligo?", ao "em balada num se arruma namorado(a)", a máximas como "quem a gente gosta nunca gosta da gente - e vice versa" e tantos outros problemas. Entretanto vejo tantos casais por aí que se dizem estar apaixonados e felizes, pessoas se casando... a gente sempre se pergunta, claro, quantos desses casais não estão juntos por conveniência... ou será que eu que sou chata mesmo pra me apaixonar? Como funciona isso, uma pessoa dá mole, a outra vai na onda e de repente está apaixonada? Eu num consegui fazer isso nem com os caras que eu fui atrás! Sei lá, vai ver estar apaixonado e ser correspondido é que nem engravidar, uma improbabilidade realmente improvável que acontece o tempo todo. E tem aquela básica né, que tem muita gente por aí com alguém por conveniência.